quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Reforma Luterana - 31 de Outubro de 1517


A Reforma - 31 de Outubro de 1517


A situação estava num ponto crítico, quando surgiu na história um alemão: Martinho Lutero. Preocupado em ser um cristão fiel, Lutero logo se viu diante de dois problemas básicos. O primeiro: não conseguiu sentir-se tranqüilo diante da (falsa) doutrina da salvação por boas obras. Tentou muito, mas não conseguiu sentir-se aceito diante de Deus. Até que descobriu que a Bíblia diz exatamente o contrário: O JUSTO VIVERÁ POR FÉ (Rm 1.17). Isto é: bastava crer em Cristo para ser salvo e aceito por Deus.
O segundo problema: a Igreja estava praticando um sistema mercantilista com o perdão dos pecados. Dizia que, através do pagamento de determinada quantia, os fiéis tinham suas penas diminuídas no purgatório. Este procedimento tornou-se um rendoso negócio para os ávidos bolsos do papa e dos bispos, que passaram a viver em crescente poder e luxo.
Sempre baseado na Bíblia, Lutero pretendeu modificar esta situação decadente e degradante. De várias maneiras procurou fazer com que a Igreja retrocedesse e voltasse a seguir e a ensinar o que a palavra de Deus diz. Mas a busca e acumulação desenfreada de riquezas e poder não eram fáceis de ser vencidas. E, tentando manter as coisas como estavam, a Igreja Romana tentou silenciar a Lutero por todos os meios, saindo invariavelmente sempre frustada. Lutero, resoluto, não cedia. Sabia que estava certo. Sua fonte era a Bíblia.
O temido por muitos aconteceu em 1521: Lutero foi expulso da Igreja Romana e considerado um herege.
Na verdade, Lutero não queria este rompimento, mas tão-somente restaurar a difusão do puro evangelho de Deus. Mas como diz a Bíblia: "Importa antes obedecer a Deus do que aos homens".




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